No início do século XX na década de 20, Mitchell Hedges e
sua filha adotiva Anna realizavam uma expedição nas então Honduras Britânicas,
atual Belize, quando encontraram evidencias de uma antiga cidade perdida.
Denominaram a área como “Lubaatum”, que significa “Cidade das Pedras Caídas” no
idioma Maia. Anna teria avistado um material brilhante entre uma escavação e
convenceu seu pai a dar continuidade aos trabalhos, mesmo descrendo da
possibilidade de se encontrar algo importante no local. Tratava-se da parte de
um crânio esculpido em cristal de quartzo. A mandíbula só veio a ser encontrada
cerca de três meses depois à sete metros do local inicial. Ele mede 13,18 cm de altura, 12,38
de largura e 20 cm
de comprimento com 5,13 kg
de peso. Denominou “Skull of Doom” ou “Crânio do Juízo Final”.
Em 1970 Frank Dorland (restaurador de obras de arte)
examinou o crânio de Mitchell-Hedges (ele é assim denominado em razão dos seus
detentores iniciais, pai e filha). Dorland declarou que ele seria uma réplica
quase em tamanho natural de uma mulher jovem entre 21 e 29 anos. É capaz de
emitir sons e luz dependendo da posição em que estiverem os planetas, sendo
possível ainda perceber imagens dentro do crânio de acordo com a incidência de
luzes coloridas e sons na sua proximidade. Examinado nos laboratórios da
Hewlett-Packard em Santa
Clara na Califórnia, pelo D. Trull, obteve-se o fator de
dureza do material que é de 7 Mhos e gravidade específica de 2,65. Para termos
idéia, um canivete não consegue produzir sequer um arranhão. Foi descoberto
também que teria sido esculpido contra o eixo natural do cristal, em outras
palavras, de maneira incorreta. Quem trabalha com cristais atualmente, sabe e
baseia-se no eixo para a sua confecção, porque se esculpido contra a
granulação, o material se quebra mesmo com o uso do laser ou qualquer material
de corte. Exames microscópicos atestaram que não existe nenhum arranhão no
material evidenciando que não houve uso de instrumentos metálicos para o corte.
O enigma dos crânios, entretanto, não termina aqui.
Os arcos zigomáticos (o arco ósseo que se estende ao longo
dos lados e parte frontal do crânio) são precisamente separados da peça do
crânio e agem como tubos de luz, usando princípios similares aos da óptica
moderna, para canalizar luz da base do crânio para os orifícios oculares.
Estes, por sua vez, são pequenas lentes côncavas que também transferem luz de
uma fonte abaixo, para a parte superior do crânio. Finalmente, no interior do
crânio, está um prisma e minúsculos túneis de luz, pelos quais os objetos que
são colocados abaixo do crânio são ampliados e aumentam o brilho.
Eles teriam sido utilizados pelos Astecas e Maias em rituais
e cerimônias religiosas o que não é nenhuma parte estranha, visto que seus
rituais eram conhecidos e registrados. Exames realizados no material atestam
que não foram elaborados nos tempos contemporâneos, datam do período de 1.000 a.C. Alguns
exemplares são feitos de puro cristal de quartzo transparente, outros de
ametista, quartzo rosa e o quartzo escuro, são compostos de tamanhos diferentes
variando desde uma polegada até próximo ao tamanho natural.
O emprego do quartzo como material para sua confecção
determina uma finalidade porque a dificuldade imposta pela composição não
condiciona como uma mera obra de arte ou artefato de cerimônias religiosas.
Poderia ser feito em mármore, por exemplo, uma pedra mais fácil de lapidar e
com um resultado muito próximo.
O quartzo é um material que possui propriedades físicas de
catalizar e serem autoperceptivos. Atualmente este tipo de quartzo empregado
tem finalidades em máquinas eletrônicas, aparelhos de vídeo, áudio,
informática, pela capacidade de amplificação e ressonância. Ainda temos como
propriedade natural o efeito piezo-elétrico que amplifica, transforma,
concentra e transfere energia, substituindo o ímã em instrumentos sonoros como
os tweeters. Mesmo diante de tantas evidências, suposições são continuamente
consideradas, a melhor delas aponta para o fato de que tenham sido utilizados
diamantes para sua confecção. Isso seria um trabalho exaustivo que envolvendo
inúmeras pessoas em horas de trabalho duraria nada menos do que 300 anos para
ser finalizado (em apenas uma das peças), devido à dureza do material.
D. Trull da Hewlett-Packard finaliza dizendo que não teria
condições de realizar um trabalho semelhante. Confira as considerações feitas
pela equipe da HP sobre o crânios de 'Skull of Doom' : "Os testes
revelaram que ele possui um elaborado sistema interior de prismas e lentes que
permite refratar e refletir a luz projetada sobre o Crânio de Cristal de
maneiras específicas. Esses sistemas de lentes pressupõe uma competência
técnica atingida apenas recentemente ( é importante ressaltar que esse Crânio
foi encontrado em 1924 , quando não existiam computadores , nem se conhecia o
laser ). Depois de lançar um foco de luz forte diretamente sobre o crânio, e
enquanto ele era banhado em uma solução de álcool benzílico, descobriu-se que
quem o tenha esculpido ou manufaturado o crânio, ao fazê-lo havia
desconsiderado o eixo natural do próprio cristal. Teoricamente, o cristal
deveria ter se despedaçado.
Outro detalhe embaraçoso é o de que não importando a que
temperatura ele fosse submetido pelos pesquisadores, o Crânio de Mitchell –
Hedges permanecia sempre a 21,11 graus celsius.
Todas essas conclusões foram surpreendentes, segundo um dos
cristalógrofos, 'o diabo dessa coisa é que simplesmente não pode existir '.
Outro fenômeno associado aos Crânios de Cristal é sua capacidade de projetar
imagens holográficas em seu interior."