
Em 1970 Frank Dorland (restaurador de obras de arte)
examinou o crânio de Mitchell-Hedges (ele é assim denominado em razão dos seus
detentores iniciais, pai e filha). Dorland declarou que ele seria uma réplica
quase em tamanho natural de uma mulher jovem entre 21 e 29 anos. É capaz de
emitir sons e luz dependendo da posição em que estiverem os planetas, sendo
possível ainda perceber imagens dentro do crânio de acordo com a incidência de
luzes coloridas e sons na sua proximidade. Examinado nos laboratórios da
Hewlett-Packard em Santa
Clara na Califórnia, pelo D. Trull, obteve-se o fator de
dureza do material que é de 7 Mhos e gravidade específica de 2,65. Para termos
idéia, um canivete não consegue produzir sequer um arranhão. Foi descoberto
também que teria sido esculpido contra o eixo natural do cristal, em outras
palavras, de maneira incorreta. Quem trabalha com cristais atualmente, sabe e
baseia-se no eixo para a sua confecção, porque se esculpido contra a
granulação, o material se quebra mesmo com o uso do laser ou qualquer material
de corte. Exames microscópicos atestaram que não existe nenhum arranhão no
material evidenciando que não houve uso de instrumentos metálicos para o corte.
O enigma dos crânios, entretanto, não termina aqui.

Eles teriam sido utilizados pelos Astecas e Maias em rituais
e cerimônias religiosas o que não é nenhuma parte estranha, visto que seus
rituais eram conhecidos e registrados. Exames realizados no material atestam
que não foram elaborados nos tempos contemporâneos, datam do período de 1.000 a.C. Alguns
exemplares são feitos de puro cristal de quartzo transparente, outros de
ametista, quartzo rosa e o quartzo escuro, são compostos de tamanhos diferentes
variando desde uma polegada até próximo ao tamanho natural.

O quartzo é um material que possui propriedades físicas de
catalizar e serem autoperceptivos. Atualmente este tipo de quartzo empregado
tem finalidades em máquinas eletrônicas, aparelhos de vídeo, áudio,
informática, pela capacidade de amplificação e ressonância. Ainda temos como
propriedade natural o efeito piezo-elétrico que amplifica, transforma,
concentra e transfere energia, substituindo o ímã em instrumentos sonoros como
os tweeters. Mesmo diante de tantas evidências, suposições são continuamente
consideradas, a melhor delas aponta para o fato de que tenham sido utilizados
diamantes para sua confecção. Isso seria um trabalho exaustivo que envolvendo
inúmeras pessoas em horas de trabalho duraria nada menos do que 300 anos para
ser finalizado (em apenas uma das peças), devido à dureza do material.

Outro detalhe embaraçoso é o de que não importando a que
temperatura ele fosse submetido pelos pesquisadores, o Crânio de Mitchell –
Hedges permanecia sempre a 21,11 graus celsius.
Todas essas conclusões foram surpreendentes, segundo um dos
cristalógrofos, 'o diabo dessa coisa é que simplesmente não pode existir '.
Outro fenômeno associado aos Crânios de Cristal é sua capacidade de projetar
imagens holográficas em seu interior."